sábado, 2 de maio de 2009

CURRICULUM VITAE


Esta é a primeira vez que escrevo um texto, por isso não me critiquem se não escrevi nada de jeito... Apenas escrevo aquilo que sinto!!! Eu sou uma pessoa que costuma pensar muito e acreditem que ja pensei sobre diversas coisas e assuntos que nunca pensei vir a pensar na minha vida. E a pergunta que desde pequenino me faço a mim mesmo é "porque que estou neste mundo e o que estou aqui a fazer???".. E ainda n encontrei a resposta para esta pergunta e muitas mais que também tenho.

Quando nada tenho pra fazer limito me a pensar em tudo o que me rodeia, e acreditem que penso mesmo em tudo o que possam imaginar. Ja fiz muitos erros na vida, e arrrependi me de muitos deles, mas sempre que penso neles eu tento sempre ver o lado positivo de todos pois não quero voltar a repeti los, mas é claro que ainda tenho muitos erros pra cometer e muito pra aprender com os mesmos. O meu pensamento normal nestas situações é "quem me dera voltar atrás e corrigir tudo o que fiz de mal e poder voltar a viver tudo de bom que ja vivi..." mas é claro que não posso fazer isso porque o tempo não volta para trás, e só tem uma velocidade e sentido que é seguir sempre em frente e nunca parar. A única coisa que temos e a que nos podemos agarrar são as nossas memórias e recordações do passado que vivemos.. Acho isso triste e ao mesmo tempo bom.. será normal pensar assim??? Eu simplesmente não sei responder a isso e muito mais questões que tenho e outras que também vão surgindo com o passar do tempo.

Eu já passei por muita coisa acreditem e já sofri demais, mas o engraçado é que sei que ainda vou passar por muitas mais coisas e sofrer mais ainda.. Por isso peço perdão a todos que já fiz sofrer e também perdoo todos aqueles que ja me fizeram sofrer.. São estes um de muitos ensinamentos de nosso Senhor... Na qual eu concordo! Peço também as minhas desculpas a todos meus amigos, manos, irmãos, irmãs e familiares se alguma vez vos magoei, e se por causa das pancadas que levei da vida, eu mudei e tornei me mais frio e racional em relação ao que era, pois nem sempre fui assim, eu era uma pessoa mais doce, e sensível.. resumindo:" Tudo na vida está em constante mutação... e nada é pra sempre.. infelizmente"

what the hell!!


ok... sempre pensei que fosse uma pessoa única neste mundo, que tinha sofrido mais do que qualquer pessoa e que ninguém me compreendia, de uma certa forma é verdade, mas não nesta noite, nesta noite nem eu me compreendi, nem eu consegui entender o que se passava.
Afinal não sou miserável. Afinal há pessoas que dizem que não me compreendem e ao dize-lo estão a compreender-me...
Nessa noite eu estava a olhar para mim de cima, não sei de onde, mas é como se o meu alter ego estivesse a olhar-me e a dizer "damn, that is so right and you know it." (o meu alter ego fala inglês) e de uma certa forma era verdade, a razão estava lá e era a única coisa que estava a entender. Via-me no reflexo de algo que passou de uma imaginação para uma verdade, o duro acordar de um puto que de repente lembrou-se que tem mais 10 anos que imaginava ter.
As palavras só fluíam de um dos lados da conversa e eu respondia, só com um olhar desesperado a tentar dizer que "Eu não entendo, mas sinto a dor...". O mais impressionante era que mesmo não dizendo eu disse tudo.
"so strange dude, how can you be standing here for one hour, and don't say anything? React, look at you, you are almost crying", foi nesta altura que decidi calar este eu que estava a sussurrar-me ao ouvido.
Agora estava a imaginar, tudo e mais uma coisa, a sentir as palavras que entravam na minha cabeça e imaginava cada uma delas como se fosse eu a dize-las, o mais curioso é só havia ali uma pessoa que gritava e era eu, não por querer sair dali, mas sim por querer de uma certa forma ajudar.
Reacções humanas são tão estranhas, que só podem ser entendidas se houver outra pessoa a experiência-las connosco.
Escrevi na primeiro pessoa mas "Guess what the name of this blog is Here is my life and some times i need to write like this"

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Aprendiz de viajante


Cada passo que dou neste meu caminho, do qual não sei o ponto de chegada, fui aprendendo que pouco ou nada sei sobre a "sabedoria da vida". Vi que o preto por vezes não é assim tão preto como nós pensamos ou seja caímos no erro de achar certas e determinadas coisas absolutas e exactas e no fim descobrimos que não é bem assim.
Aprendi também que dentro de nós inevitavelmente temos duas "pessoas" diferentes e distintas. Acho que resumidamente seria o bem e o mal, embora por vezes não seja assim tão fácil compreende-los.
Há que optar, porque corremos o risco de andar em círculos ou em zig-zags de onde nunca irá ser possivel prosseguir na nossa grande caminhada da vida. Também não falei que optar seria fácil, pois pode ser uma decisão que marcará a nossa viajem para sempre. Conclui que devemos olhar para dentro de nós e meditar sobre o que realmente é importante ou não para nós, o que nos fará feliz ou não. O ponto que voltei a caminhar ( ou seja optei pela pessoa que quero ser), marca o ponto fulcral que optei o caminho a seguir que é ser feliz. Mas aqui o ser feliz deve ser prosseguir o nosso caminho com sinceridade no coração, paz, paixão,amor, fedelidade e devoção. Podem perguntar o porque de todas estas virtudes se viajamos sozinhos...pois ai é que se enganam,mesmo quando pensamos que estamos sozinhos não estamos, ou seja temos sempre um companheiro/a de viajem que muitas vezes será os nossos pés ou os nossos olhos.Por isso devemos seguir os príncipios que referi à pouco para nós e os nossos companheiros perseguirem em frente ao mesmo compasso que nós com alegria de viver. Acho que com tudo isto posso afirmar que cada dia é uma lição e que nos devemos considerar em todos os momentos da nossa vida um aprendiz de viajante que nunca caminha sozinho nesta imensidão de obstaculos, mas tambem de grandes e inesqueciveis momentos de alegria e de felicidade.

sábado, 11 de abril de 2009

The city


Mudamos, mudamos de cidade, mudamos de ambientes e mudamos de vida, tudo isso faz parte e nos temos que nos aguentar, é assim e sempre será.
Pensamos que nunca será a mesma coisa e surpresa, não é mesmo, crescemos e aprendemos, ficamos adultos com cada suspiro. Credo como isto é esquisito.
Todos os dias vemos exactamente as mesmas coisas, e pensamos, "what the hell am i doing here?" e desesperamos. Não o devemos fazer, não devemos desesperar, devemos analisar e sentirmos-nos bem, a vida não se repete, mesmo passando todos os dias pela mesma rua, acreditem... Por mais anormal que pareça, podemos ver uma árvore milhões de vezes e ela nunca será igual, nada nos impossibilita de gostarmos de algo milhões de vezes seguidas, assim não repiterá a vida.
Há tanto para ver, mas muitas vezes somos cegos, não abrimos os olhos para os pequenos pormenores que são tão importantes e nos pintam a nossa vida com todas as cores do arco-iris.
"walking down the street with a cigaret in his hand"...
Não sou perfeito, nem o quero ser, mas sei algo que vocês não sabem, sei ser eu próprio e por mais pedras que me atirem sou o prototipo da minha imaginação, por momentos sou tudo aquilo que quero ser, mesmo que tudo afunde eu vi que rosas nascem no jardim enquanto toda gente passou e não reparou.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

See Ya!!


A vida muda em cada momento, suspiramos e ela muda, em cada acção que tomamos ela muda, muda tanto para nós como para os que nos rodeiam, não é por nada mas é por isso que somos considerados seres racionais, uns mais que outros. Agora como seres racionais temos uma coisa que nenhum outro ser consegue ter, a saudade, a palavra que somente existe e pode ser exprimida por um substantivo em português e que é um verbo em tantas outras línguas, a saudade de não termos pessoas ao nosso lado que são tão importantes para nós. Enquanto ainda estamos com os pensamentos lúcidos simplesmente pensamos “po caralho, não faz diferença”, mas no fundo sabemos que vamos sentir aquele frio quando essa pessoa partir, sei disto pela experiência, já vi muitas pessoas partirem, de um continente para o outro e também de um mundo para o outro, então suponho que sei o que digo.
É difícil, assumo isso, mas temos que deixar as pessoas ir e temos que saber dizer, “força no teu futuro”, temos mesmo que saber ser egoístas ao ponto de deixar as outras pessoas felizes, é um egoísmo saudável. Por mais que nos pese a alma, sabemos que as pessoas que nos deixam só buscam por um amanhã melhor e tenho a certeza que se a pessoa é mesmo importante busca por um futuro melhor que também condicione o nosso. É assim a vida, nós não entramos num buraco sem saída, só temos saltar por cima dele, todo o labirinto que surgir, podemos continuar a contar em nós mesmos, claro que não estamos sozinhos. Por mais que custe vamos deixá-las partir, é mesmo assim.
Este sim é o meu discurso final.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

to live is much more then living



viver não é viver, viver é ser a vida, quem faz a vida somos nós, escolhemos aquilo que nos torna a pessoa ideal. Um ideal que não deverá ser utópico, deveremos basearmos-nos no que realmente importa, conhecermos-nos, sabermos aquilo que nos faz bem e mal, sabermos que cada acção conduz-nos a uma nova etapa, cada erro nos faz crescer. Vivamos como se não houvesse amanhã, aproveitar cada gota do nosso suor para que não nos consigamos arrepender um dia, se ainda estivermos neste mundo. é cruel sabermos que iremos apodrecer um dia, esse dia chegará sempre quer queiramos ou não, mal o coração não bata mais, nem mais um suspiro sairá dos nossos pulmões. damos o nome que quisermos a isto, há quem chame suicídio, mas não podemos correr o risco de nos perdermos em matérias desnecessarias, tal como planos para o futuro, um dia a espera por alguém pode ser o ultimo que esperaremos, e garanto que não vale a pena, pensando bem só vale a pena contarmos connosco e com aqueles que somos nós ao mesmo tempo não sendo.
Irónico, desejar a morte quando se quer viver, eu não quero viver, ai está a ironia.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

sweet dreams...


estou revoltado.
já nem o cigarro que teimo ter na mão aguenta a pressão.
temos uma porcaria de vida e a ilusão que estamos a vive-la da forma adequada é irritante.
aposto que a nossa vida é como as tribos australianas dizem que é, enquanto estamos adormecidos é que vivemos, e os momentos mais intensos da vida são revelados em sonhos. Ai está a grande resposta ao porque dormir ser tão bom...
é mesmo assim , ali sim nos sonhos, conseguimos dominar a nossa vida completamente, ali sim no fundo dos nossos lençóis, ou mesmo debaixo de alguma ponte, somos aquilo que queremos ser, ricos, poderosos, amantes ou assassinos, tudo esta ao nosso alcance. Sim, podemos controlar os nossos sonhos, basta ter a vontade para tal, concentrar-se no fantástico e ele vem ter connosco.
por vezes quando estamos a na nossa vida ela trespassa-se para este lugar frio (mundo real) para nos dar a vontade de voltar para esses lençóis quentes e mergulhar mais uma vez no doce da perfeição.
custa-me tanto ver que há pessoas com insónias, devem sofrer imenso não conseguirem chegar ao seu lugar de escolha, terem que passar mais tempo no mundo cruel que nos puseram quando nascemos.
O meu pensamento chega até ao fundo do meu ser nesse mundo. Se pudesse não acordaria mais, mas o meu dia já não deve estar muito longe, nesse dia algumas pessoas vão correr lágrimas, mas ao menos de todos ainda vai haver uma pessoa feliz, vou ser eu, meus irmãos, se dormir eu serei feliz...

The Nearest Door...



é sempre mais fácil fugir do que digamos enfrenta-las.
os indivíduos que quando encurralados procuram sempre a saída mais fácil para se escapar, responde-me, não será tão mais fácil de virar as costas, e nos olharmos para ti a sair pela porta como te vimos fazer tantas vezes?
é Tao mais fácil fugir, para que sentir a dor da admissão dos factos, quando podemos nos desculpar e tornar-nos sempre a pessoa boa da historia, fingir mesmo que não te diz respeito a situação e manter-se parado.
Sim podes ser a pessoa mais linda mas não consegues fazer aquilo que deves fazer, custa assim tanto? Pergunto eu?
bem quem melhor do que tu para me responderes?
Nos olhamos para ti com pena, gostamos tanto de ti e tu, ignoras para não teres que suportar o fardo de seres alguém. Finge que não existimos, mas um dia vais sentir da nossa falta.

Whatever, se não quiseres enterra-te naquilo que te faz sentir bem, mas evolução não passa por ficar parado ou recuar, mas sim seguir

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

The nights


The stars, the sky and the moon, that looks like a giant cookie...

O caminho torna-se pesado, nem tudo que parece linear o é, as coisas têm demasiadas curvas quando não as deviam ter...
Passo a passo continuamos a cavar a nossa cova, uns chamam a isso destino, eu prefiro chamar linearidade. Linearidade porque?
Porque é uma das únicas coisas que não complica muito, nós morremos depois de termos nascidos, o intervalo de tempo que está entre essas duas datas é que pode variar, mas enfim, não é esse o tema principal.
Ele caminhava como se para a sua cova, o fundo da rua parecia-lhe cortar a garganta, faltava-lhe algo, algo que lhe aquecia a alma, como naquele tempo, algo impercionantemente amoroso, que estava sempre perto e sempre tão distante, mas estava lá. “Não se pode ter tudo aquilo que se deseja” pensava ele desmotivado numa tentativa de se desculpar e se sentir melhor por aquilo que lhe faltava, mas desculpar-se era o que ele mais tinha feito nestes últimos dias, parecia quase como se não pertencesse mais ao universo dos seres normais, transportara-se para um mundo de desculpas onde ele vivia envolvido pelas suas próprias mentiras tudo isso porque ele precisava de algo...
“Nem tudo esta perdido, um dia voltarei a encontrar aquilo que preciso” mas mesmo esta desculpa não servia, ele sabia que nunca iria voltar a encontrar aquilo que perdeu. Normalmente quando se perde algo, mesmo que se volte a encontrar não volta a ser a mesma coisa, o medo de se voltar a perder a mesma coisa é demasiado grande, mas isso claro no caso de se voltar a ter... e ele sabe disso
Muito desanimado ele continua a percorrer a ruela e começa a olhar o céu, ele estava especialmente brilhante nessa noite, as estrelas pareciam pequenos diamantes perdidos num rio imenso, diamantes inalcançaveis de valores incalculáveis, a própria lua estava extremamente grande, parecia que alguém tinha-a puxado para mais perto da terra, de tal forma que a lua quase beijava o nosso planeta, esta imagem ajudava-lhe a esquecer os seus sentimentos. Mas no fim de contas nada mudara...

In the end he just misses what he lost…

terça-feira, 7 de outubro de 2008

The Sensation


Ali estava ele, em pé a fumar um cigarro.
O fumo saia-lhe pelas narinas, a nicotina subia-lhe a cabeça e ele sentia-se bem, simplesmente se sentia bem...
Chovia como se alguém estivesse com uma mangueira de alta pressão ligada e deitava água através das nuvens. Formavam-se cascatas quando se olhava pela esquina e via-se a parte lateral do edifício, estas paredes de água que entoavam sons de desespero pelas próprias gotas de água que caiam sem piedade no chão.
Ele continuava a fumar o seu cigarro, já ia a meio, assemelhava-se a um dragão quando o fumo saia pelas suas narinas. O fumo parecia que não se queria dissolver então subia como um balão até se perder de vista.
A despedida da beata e do seu lábio não era longa, segundos a segundos eles se viam outra vez, e cada vez menor era o tamanho do pequeno objecto.
Chega ao fim e ele olha para cima, o céu cinzento não ajudava o seu animo, mas aquele pequeno objecto que tinha acabado de fumar lhe dera uma outra visão.
Agora, o cigarro é uma escapatória? Será ele isso?
Ele é mais uma protecção.

sábado, 27 de setembro de 2008

The Truth Behind The Mistake


Como tenho tentado vir a explicar, nós seres humanos não somos mais do que seres que estão constantemente a errar. Haverá maneiras para que a nossa margem de erros seja reduzida?? Mas não será isso o sonho de qualquer Homem, não errar, ser o máximo de perfeito possível??
Bem uma das maneiras que tenho vindo a descobrir para não errar tanto quanto os outros ou no mínimo ver o meu erro antes que ele aconteça.
Sei que esta ideia pode ser um bocado estranha mas é como nos vivermos o contrario ou vivermos no mundo paralelo em que vivemos.
Lembro me de uma parte do primeiro matrix, a parte em que o Neo depois de tomar a pílula vermelha toca no espelho e é absorvido por ele, Neo acaba de passar de uma realidade para a outro, no caso dele, ele passa de uma mentira para realidade. No nosso caso e parecido, temos que nos ausentar deste mundo e libertar a nossa alma, seria como olharmos para nos atreves de um espelho, o corpo no mundo real, onde se erra e a nossa alma a olhar para nos através de um espelho onde poderemos ver os nosso erros antes que aconteçam. A teoria e muito bonita, mas conseguir isto é muito difícil, aceito criticas a dizer que eu sou louco, mas a realidade é que sairmos do nosso corpo que é simplesmente um objecto que apodrece ao longo do tempo e conduzi-lo sem o auxilio do nosso total potencial espiritual leva-nos a uma morte rápida e desinteressante...
E ponto final.......