sexta-feira, 14 de novembro de 2008

The nights


The stars, the sky and the moon, that looks like a giant cookie...

O caminho torna-se pesado, nem tudo que parece linear o é, as coisas têm demasiadas curvas quando não as deviam ter...
Passo a passo continuamos a cavar a nossa cova, uns chamam a isso destino, eu prefiro chamar linearidade. Linearidade porque?
Porque é uma das únicas coisas que não complica muito, nós morremos depois de termos nascidos, o intervalo de tempo que está entre essas duas datas é que pode variar, mas enfim, não é esse o tema principal.
Ele caminhava como se para a sua cova, o fundo da rua parecia-lhe cortar a garganta, faltava-lhe algo, algo que lhe aquecia a alma, como naquele tempo, algo impercionantemente amoroso, que estava sempre perto e sempre tão distante, mas estava lá. “Não se pode ter tudo aquilo que se deseja” pensava ele desmotivado numa tentativa de se desculpar e se sentir melhor por aquilo que lhe faltava, mas desculpar-se era o que ele mais tinha feito nestes últimos dias, parecia quase como se não pertencesse mais ao universo dos seres normais, transportara-se para um mundo de desculpas onde ele vivia envolvido pelas suas próprias mentiras tudo isso porque ele precisava de algo...
“Nem tudo esta perdido, um dia voltarei a encontrar aquilo que preciso” mas mesmo esta desculpa não servia, ele sabia que nunca iria voltar a encontrar aquilo que perdeu. Normalmente quando se perde algo, mesmo que se volte a encontrar não volta a ser a mesma coisa, o medo de se voltar a perder a mesma coisa é demasiado grande, mas isso claro no caso de se voltar a ter... e ele sabe disso
Muito desanimado ele continua a percorrer a ruela e começa a olhar o céu, ele estava especialmente brilhante nessa noite, as estrelas pareciam pequenos diamantes perdidos num rio imenso, diamantes inalcançaveis de valores incalculáveis, a própria lua estava extremamente grande, parecia que alguém tinha-a puxado para mais perto da terra, de tal forma que a lua quase beijava o nosso planeta, esta imagem ajudava-lhe a esquecer os seus sentimentos. Mas no fim de contas nada mudara...

In the end he just misses what he lost…

terça-feira, 7 de outubro de 2008

The Sensation


Ali estava ele, em pé a fumar um cigarro.
O fumo saia-lhe pelas narinas, a nicotina subia-lhe a cabeça e ele sentia-se bem, simplesmente se sentia bem...
Chovia como se alguém estivesse com uma mangueira de alta pressão ligada e deitava água através das nuvens. Formavam-se cascatas quando se olhava pela esquina e via-se a parte lateral do edifício, estas paredes de água que entoavam sons de desespero pelas próprias gotas de água que caiam sem piedade no chão.
Ele continuava a fumar o seu cigarro, já ia a meio, assemelhava-se a um dragão quando o fumo saia pelas suas narinas. O fumo parecia que não se queria dissolver então subia como um balão até se perder de vista.
A despedida da beata e do seu lábio não era longa, segundos a segundos eles se viam outra vez, e cada vez menor era o tamanho do pequeno objecto.
Chega ao fim e ele olha para cima, o céu cinzento não ajudava o seu animo, mas aquele pequeno objecto que tinha acabado de fumar lhe dera uma outra visão.
Agora, o cigarro é uma escapatória? Será ele isso?
Ele é mais uma protecção.

sábado, 27 de setembro de 2008

The Truth Behind The Mistake


Como tenho tentado vir a explicar, nós seres humanos não somos mais do que seres que estão constantemente a errar. Haverá maneiras para que a nossa margem de erros seja reduzida?? Mas não será isso o sonho de qualquer Homem, não errar, ser o máximo de perfeito possível??
Bem uma das maneiras que tenho vindo a descobrir para não errar tanto quanto os outros ou no mínimo ver o meu erro antes que ele aconteça.
Sei que esta ideia pode ser um bocado estranha mas é como nos vivermos o contrario ou vivermos no mundo paralelo em que vivemos.
Lembro me de uma parte do primeiro matrix, a parte em que o Neo depois de tomar a pílula vermelha toca no espelho e é absorvido por ele, Neo acaba de passar de uma realidade para a outro, no caso dele, ele passa de uma mentira para realidade. No nosso caso e parecido, temos que nos ausentar deste mundo e libertar a nossa alma, seria como olharmos para nos atreves de um espelho, o corpo no mundo real, onde se erra e a nossa alma a olhar para nos através de um espelho onde poderemos ver os nosso erros antes que aconteçam. A teoria e muito bonita, mas conseguir isto é muito difícil, aceito criticas a dizer que eu sou louco, mas a realidade é que sairmos do nosso corpo que é simplesmente um objecto que apodrece ao longo do tempo e conduzi-lo sem o auxilio do nosso total potencial espiritual leva-nos a uma morte rápida e desinteressante...
E ponto final.......

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Welcome back


Bem passou se algum tempo desde a ultima vez que escrevi no blog, mas aqui estou eu, Dirk is back.
Aqui esta a minha vida e continua a estar, houve mudanças nela, algumas bastante significativas, passei por maus bocados que de uma certa forma me abriram os olhos, doenças que me puseram de arrastos e estados de outro mundo que ajudaram a reflectir o significado deste fiel amigo que é o Nuno...
Apesar de tudo ter um inicio e um fim este blog ainda não chegou ao seu mesmo que me tenha passado pela cabeça inúmeras vez de carregar no botão “erase” da pagina.
Agora aos pontos importantes, espero que tenham tido saudades, se sim eu sou uma péssima pessoa por vos ter feito esperar pela continuidade do blog, se não então eu também sou uma péssima pessoa por encher a internet com parvoíces que não interessam a ninguém.
Chegamos sempre a mesma pergunta, quando lê-mos um texto que fala ou tenta explanar a vida de uma outra pessoa, será que a nossa vida realmente é importante para os outros ou será que a minha vida têm significado??
Quem pensa assim perdoem-me por mais que queira vos agradar penso que nós não existimos no termo espiritual da questão, sim existimos fisicamente, porque podemos nos ver uns ao outros todavia, não temos significado, tentem como quiserem e se chegarem a uma resposta coerente avisem me que ainda a procuro...

Obrigado a todos que me apoiaram...

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Blue Eyes


eu tenho estes olhos azuis, com os quais eu olho o mundo. Estes olhos olham da mesma maneira como olhos castanhos, verdes, pretos ou cinzentos. Mas o que é que estes olhos azuis vêem?
Eles vêem destruição e criação, vêem ódio e amor eles vêem inimigos e amigos, eles conhecem uma realidade, eles querem viver felizes, sem que uma enchente de lágrimas destrua os seus sonhos, eles querem ser felizes, mas será isso possível? Será possível estes olhos não chorarem mais?? Bem, o mundo na verdade é negro, como uns pulmões de um fumador, podre, precisara-se um remédio para o curar, ou melhor um implante de uns outros pulmões que estariam em melhor saúde mas parece que não existe um doador compatível. Os meus olhos vêm corrupção, uma corrupção que é tão difícil de acabar, porque a corrupção tornou-se quase voluntária, agora até já existem tabelas de preços...
Estes olhos azuis vêem um sol, brilhante, que todos os dias ilumina a escuridão deste mundo mas não o consegue purificar, por isso tornou-se mais forte e o próprio sol esta a querer destruir o mundo, estes olhos azuis gostariam de ser brancos, brancos para saram cegos e assim conseguir esconder esta tristeza atrás deles e nunca mais ter que ver uma espécie a destruir aquilo que outrora eles criaram...

domingo, 3 de agosto de 2008

O Manual do Falhado


Diria que se houvessem livros com este titulo teriam muito mais êxito que propriamente aqueles que dizem “como obter o sucesso”
Aprender com os erros sempre foi o melhor ensinamento do ser humano, apesar de não ser necessariamente preciso errar para que se aprenda, sabermos que esses erros são possíveis e evita-los é uma boa forma, mas talvez nunca teremos a certeza que será um erro.
diria que errar é como um diário, vai se apontando cada falhanço e mais tarde pode se ir rever o erro e evita-lo...
a linearidade destes acontecimentos não é assim tão óbvia, quando um erro se entranha no nosso organismo muito dificilmente ele volta a sair mas sabemos que foi um erro após a confrontação da moral...
agora, depois de uma série de erros e umas páginas escritas nesse mesmo diário, ele pode se tornar um manual tanto para mim como para os outros que poderão ouvir as minhas histórias...
comunicação, um elo essencial, nas relações entre Homens, e também a melhor maneira de ensinar...

quarta-feira, 30 de julho de 2008

suicídio...


Como é que se sentiriam se soubessem que se estão a suicidar?
Bem é o que estou a fazer, suicidar me aos poucos, destruir o meu corpo lentamente, não se nota por fora, mas por dentro estou apodrecer lentamente até que não reste mais um bocado de tecido que me possa sustentar a vida.
A questão que se coloca é muito simples, o que fazer, o que fazer para evitar isso? Bem há algumas maneiras, mas nenhuma parece adaptar-se ao estilo de vida, a perspectiva futura que procuro...
Há salvação, é simples, um material que me pode salvar, basta tê-lo ao meu lado e tudo parece bom, mesmo o futuro brilha, mas é tão complicado agarra-lo, é como água parece existir em grande quantidade mas no fundo não conseguimos agarra-lo com as mãos, foge-nos pelos dedos, atravessa-nos o corpo...
O passado não pode ser mudado, o futuro pode ser construído mas é no presente que estão as respostas para as perguntas que coloco.
Que faço eu aqui? Vale a pena salvar-me? Vale a pena continuar a lutar?
Espero um dia receber uma resposta, não é necessário um frase, nem uma palavra, um olhar basta...

terça-feira, 22 de julho de 2008

novo projecto

espero que toda gente possa apoiar o nosso novo projecto, Music Project From São Tomé, www.mpfst.blogspot.com
neste blog vamos postar musicas de feitas por sãotomenses para o mundo...

a primeira musica postada foi a "Paz" pela "Mafia Kriminal" e aqui está ela, digam se gostaram paz.mp3 - Mafia Kriminal

quinta-feira, 17 de julho de 2008

O Perde Pão...


Uma bela frase proferida pelo camarada valete foi: “o Bush não ejacula esperma, ejacula gasolina...”
Não sei quanto a vocês mas acho que cada vez mais o petróleo controla a nossa vida, aumenta o barril aumenta tudo o resto, principalmente nesta ilha...
Como pudemos, nós seres humanos deixar que um simples liquido escuro domine a nossa economia, fazer com que crie guerras, miséria e desordem. um individuo quase que dá o rabo e três tostões para poder comprar um destes barris e vender com um lucro de 200%... O produto está tão escasso, que as grandes multinacionais parecem agarrados desesperados para chutar na veia.
A vida começa a tornar se miserável, um pais como este não suporta estes aumentos, ainda por cima com a taxa de importação que tem, todos os produtos alimentares sofrerão drásticos aumentos e a vida ainda será mais miserável.
O capitalismo dá nestas coisas, o monopólio fica nos estados unidos e os países “ricos”, enquanto os pobres apodrecem na miséria, mas que interessa isto a visão capitalista, eles sabem que nem vira um messias nem um novo "Ché" por isso eles não serão parados.
Existem as energias alternativas, porque é que eles não desenvolvem mais o lado bom destes recursos? Obvio, porque eles não podem gastar dinheiro nestas ninharias, têm que fabricar armas, elas é que defendem as jazidas com a ajuda de milhares de guerrilheiros que dão a vida por uma causa perdida e sem motivo.
Injusto, cruel ou maldoso? Digamos que simplesmente aquilo que o povo merece, como o valete disse: “quatro em quatro anos votam naqueles que vos enrabam...”

quarta-feira, 16 de julho de 2008

To Like...


Hum gostar de alguém, coisa esquisita esta, sentir algo incontrolável, pensar só numa coisa, sozinho ou acompanhado, só nela é que dá para pensar.
Passamos uma vida inteira a procura de uma vida que queira partilhar a sua vida connosco, em vez de uma encontramos várias, apesar de essas tantas nunca se poderem igualar com a aquela vida que damos a vida em conquistar...
Finalmente está tudo ao nosso alcance, os lábios, o coração e o corpo, está lá tudo, tudo para nós, e nós partilhamos territórios, até que o momento chegue da despedida, ai fica-nos o sabor amargo de uma chávena de cappuccino acabado de beber, sempre com o desejo de voltar a vela cheia, a chávena, mas nunca nos esquecemos do sabor da primeira golada...
Amor algo muito difícil de conquistar, algo demorado, é necessário partilhar uma trilha muito longa até chegar ao ponto de se amar, seria quase o cume do everest, com a mesma sensação asfixiante pela falta de oxigénio e com satisfação de ter conseguido algo inédito.
Saudades, a palavra que so existe em português, apesar disso o sentimento pode ser descrito so com um olhar. Como é o olhar da saudade? É este que está nos meus olhos, perdido numa imensidão de dilemas, todos eles por resolver, mas com a resolução na ponta do fio que está presa ao teu coração...

This is like a love letter, you can copie it and send it to your other half...^_^

terça-feira, 15 de julho de 2008

Des(ilusão)


Depois de muito tempo a matutar na minha cabeça, com uma ligeira alteração do meu cociente, cheguei a uma conclusão que se calhar um bilião de pessoas já chegaram. A desilusão é a realidade. Em que pontos?
Se nós impusermos as condições de que uma ilusão é uma imagem, ou paralela ou distorcida da realidade então a desilusão é como o mergulhar outra vez no mundo em que vivemos. Se vivemos iludidos então a nossa realidade não é a mesma que aquela que nos rodeia, é claro que cada um vê o mundo com os seus olhos, mas se uma pessoas realmente está iludida então essa mesma realidade torna-se surreal. Neste ponto a desilusão é o choque entre estes dois estados, e quando chocamos nestes mundos ai acordamos.
Existem também umas tribos australianas que dizem que o tempo deles de realidade é aquele que eles passam a dormir, será isso uma ilusão ou será isso a desilusão do mundo real? Podemos só concluir que muitas vezes usamos demasiado mal este termo, confundimos demasiadas vezes a desilusão com a decepção.
Já estou demasiado iludido no meu pensamento...

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Aperfeiçoamento sistemático


Quarta feira, de manhã cedo, por volta das 2 da manhã, acabado de chegar a casa, a cabeça da para pensar sobre uma obra existente no local de trabalho. Aperfeiçoamento sistemático.
Será que pode se aplicar está obra para a vida do nosso dia a dia?
Por mim até se pode. Se formos aperfeiçoando cada vez melhor os nossos sentidos, moldar o nosso ser até que nos possamos adaptar aos padrões que nos rodeiam, ai sim, posso acreditar que sistematicamente nos podemos aperfeiçoar. O único contra é que nem sempre como nós desejamos o nosso aperfeiçoamento pode se chamar perfeito, já que temos que partilhar as nossas moldagens com os nosso camaradas de lado, aqueles que nos rodeiam e opinam a nossa perfeição. Sozinhos, ai sim poderíamos nos considerar perfeitos, já que não haveria ninguém para nos impor nada, por isso também uma vida solitária, torna-se sempre mais fácil de controlar. O único contra de uma vida solitária é que o ser humano não nasceu para viver um caminho de ida sem a partilha alheia de emoções, qualidades e defeitos.
Aperfeiçoando-nos podemos aperfeiçoar os outros, o símbolo do Ying Yang nunca poderia existir se um dos lados fosse recto e o outro curvo, ai não estariam em sintonia os dois lados, por isso a moldagem é equilibrada e as duas partes encaixam se perfeitamente, como o dia e a noite, moderadamente vão se encaixando.
O aperfeiçoamento nunca pode ser brusco, se ele for brusco todos a volta iram reparar que algo está a acontecer, seria um eclipse num dia solarengo.

sábado, 28 de junho de 2008

caminho até além...


A luz cegava os olhos, nunca tinha sentido o frio destas luzes brancas, 5 minutos a espera, até que um passo surgiu, mais um e outro e outro. Finalmente o corpo deslocou-se a uma velocidade constante, os passo ecoavam pelas paredes do beco, os pesados sons da mente atiçavam a solidão a sair deste sítio, andara 50 metros, parecia uma eternidade, mais luzes, mais frio, agarrava agora as minhas mangas mesmo nas pontas. Mais um passo, outro e mais um, ideias estão a fluir, situações a serem criadas e no final outra vez esquecidas, é mesmo assim, nada fica para sempre, a cidade parecia tão melancólica, sem a algazarra da praça, zinco tapava as obras de meses, reflectiam a luz branca da padaria.
A avenida tinha se alongado, nem um carro passava, nem uma pessoa ameaçava aparecer, tinha a cidade toda para mim. No horizonte havia uma espécie de nevoeiro de pó da leve brisa que passava. A gravana já tinha chegado, sentia-se na cara, estava frio, um frio agradável mas que tornava o ambiente mais sinistro ainda. Mais alguns passos se tinham passado, passava-se por mais alguns caixotes de lixo mal cheirosos, um gato miava no fundo do prédio, coitado, de certo quer a mesma coisa que eu...
aquela rotunda era o ponto mais tentador da cidade, agora o mais arrepiante. Quase lá, faltam mais alguns passos, vou conseguir, sem voltar a trás.

sábado, 21 de junho de 2008

The Brink Of Sanity


vamos mergulhar no sonho!
Quem somos nos realmente, como é que nos conseguimos distinguir assim tanto um dos outros sendo meros seres humanos. Não passamos de animais, tal como os cães, tal como gatos, tal como ratos, mas mesmo esses se distinguem um dos outros, mesmo estes não sendo chamados racionais, nos nossos padrões, eles se diferenciam de nós humanos, impressionante, a variedade de todos estes, um cão reconhece o seu dono e seria incapaz de o ferir, tal como nós seriamos incapazes de morder a um amigo, a não ser que estejamos encurralados, e tal como o cão a não ser que esteja doente...
Animais, é o que nós somos, estamos no mesmo patamar que todos estes seres, poderiam haver seres superiores ou não??
poderiam existir elfos, anões, trolls e outros seres... esta tudo na nossa imaginação, quem nos garante que não poderiam pular de fora dos nossos cérebros estes seres. eu imagino um elfo, com a sua imensurável beleza, os seus olhos rasgados com um verde esmeralda sobre um rosto redondo. Os seus movimentos graciosos que não deixariam nenhum rasto a não ser o seu perfume característico deles, que se confunde com o cheiro de tulipas com os efeitos de papoilas, estes elfos são para mim a encarnação da perfeição, os seres que se misturam com a natureza fazendo parte dela, encaixando-se no habitat de todos os seres existentes, uma raça superior á humana, têm como objectivo preservar o mundo. Um mundo governado por estes seres seria quase como ideal, seria realmente um planeta verde, não como agora onde estamos num planeta quase castanho e azul. Os anões, construtores das montanhas, adoram pedras, tiram delas um valor incalculável, os anões são os verdadeiros alquimistas, eles sim conseguem transformar qualquer metal, qualquer pedra em ouro ou diamante, esta tudo nas mão deles, esta raça vive para explorar as montanhas criadas pelos seus ancestrais, as húmidas cavernas em que estes vivem podem ser labirintos para qualquer um dos outros seres. Os semi-imortais anões, chamados outrora os discípulos do planeta terra cometeram um erro que lhes tirou a total imortalidade, foi explorar o planeta, este teve os seus efeitos sobre os anões. Os anões pela ganância de criarem túneis por todo o mundo e tirar partido de todos os metais levou-os a perderem a imortalidade total, agora estes encontram o seu fim com uma condição, a luz do dia. Os Anões são imortais se se mantiverem debaixo dos solos. Isto levou a uma revolta enorme destes seres, levou a uma grande inveja, eles agora querem ser como os elfos, imortais e livres. Trolls, seres imundos e fedorentos, sem noção de bondade tal como a conhecemos, com o único objectivo a destruição do nosso planeta, são os chamados contra pesos dos protectores. Esta tribo de seres bípedes, com uma parecença a cães cheios de musgos, passam a tempo a babar uma espécie de gosma ácida. Os trolls sobrevivem ao destruírem as arvores, comendo rochas e pedras, causando a destruição e o pânico de todos os restantes habitantes do planeta terra. Esta é a batalha dos elfos, lutarem contra estas criaturas, não deixando que elas consumam todo o território, não deixando as chamas do seu mal chegarem ás capitais das florestas para que o planeta mão consiga viver mais uns milhares de anos. Nesta luta contra os trolls na maior parte das vezes os anões aliaram-se a causa do lado dos elfos, apesar da raiva contra eles, a causa era a mesma, evitar a extinção dos recursos tão importantes para ambos. A batalha dura há séculos, os anões combatem debaixo da terra, fazem rápidas passagens de uma parte para a outra e dão abrigo a todos o guerreiros e os elfos protegem e lutam á superfície.
hoje em dia os trolls conhecem mais um aliado, estes têm a mania da evolução e que com isso trazem grande destruição, são os seres humanos, eles conseguem destruir os sítios de mais difícil alcance, as camadas envolventes na terra e a acumulação de gases tóxicos também nessa zona. Com isto a guerra tornou-se mais fácil para o lado dos trolls, conseguem devastar mais facilmente florestas com o aumento de temperaturas.
Agora cabe aos Homens saberem o que é melhor, o lado dos trolls ou o lado dos elfos e dos anões, ainda não é tarde para escolher...

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Bilhete Só De Ida


A viagem que todos vivemos no dia em que passa e no dia que vai passar é imensamente rica, não tem passado, só tem presente, futuro chegará em breve.
Esta viagem, é aquela que nos da o sentido para tudo que existe a nossa volta, subimos nesta estação chamada nascença e só sairemos na estação chamada morte, não há outra escolha a não ser seguir viagem, mesmo que pensemos que podemos sair antes, essa estação na qual nós vamos sair será sempre a nossa ultima, não poderemos entram em mais nenhuma.
Não escolhemos nenhuma estação, mas vivemos cada uma ate ao limite. Vemos pessoas entrar e sair em cada estação, somos os únicos que continuamos sentados até que o comboio chegue ao seu destino.
Cada pessoa nova que entra na nossa carruagem conta uma história diferente, cada uma leva-nos mais longe, leva-nos para a próxima estação. Em cada estação suplicamos para que esta pessoa não desça aqui e que não seja aqui o final dela mas nunca sabemos até chegar o momento e há vezes que simplesmente passamos por esse momento despercebidos até que seja tarde de mais.
Há outras pessoas que gostávamos que saíssem muito mais depressa da nossa carruagem, mas estas querem continuar a atormentar este nosso comboio. Criam-se assim os fantasmas, estes fantasmas acompanham-nos até ao resto da vida, cabe-nos a nós sabermos como gerir os lugares do nosso compartimento para que estes fantasmas não atormentem os restantes passageiros.
Vivemos com os nossos fantasmas, com os nossos passageiros e tentamos ser aquilo que queremos ser, a única safa que temos é chegar ao fim da linha sem termos que usar as saídas de emergência.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Nas nossas mãos



A vida é feita de momentos, e nem todos são bons…temos uma vida nas nossas mãos, a nossa (casal) vida! Sim somos diferentes! Sim temos muito para aprender juntos…mas temos uma coisa que os outros não têm…o que sentimos um pelo outro! Somos diferentes em tanta coisa, porque andar a embater contra os “defeitos” do outro?! Porque não aproveitar uma das coisas que temos em comum para viver felizes!

Esse é o mal de todos os casais que passam a vida a discutir por coisinhas, por mais importantes que esses detalhes sejam nas nossas vidas, as nossas vidas não são só nossas, pois se a partilhamos com alguém por quem nutrimos o sentimento raro que é o amor, abdicamos do direito de a viver só á nossa maneira, e passamos a viver a nossa vida com o outro.

Nós (casal) temos muitas coisas diferentes…toda a gente as tem, e é por isso que há amigos, há inimigos, porque seja qual for a relação que temos com outra pessoa, é porque há algo que nos une…então, se queremos ser felizes, qual é a razão de viver uma vida a criticar, ou a discutir? Porque somos tão diferentes nunca vamos parar, vamos sempre continuar a defender os nossos pontos individuais, não vale a pena perder parte da nossa vida a “brigar” por coisas que são diferentes entre “nós”, simplesmente há uma hora para tudo, e há a hora para ouvir, ser ouvido, acreditar, respeitar, e o mais importante de tudo, pensar! Muitos dos nossos problemas resolvem-se, se nós antes de tudo pensarmos um pouco…

Só pelo sacrifício se conserva o amor mútuo, porque é preciso aprender a passar por alto os defeitos…vamos transformar o que nos une, na nossa maior defesa para o resto da vida!!


quarta-feira, 11 de junho de 2008

personificação do sol!!!


Bem todos nós, não importa jovens ou adultos sabemos que a vida da mais do que só uma volta. Sabemos que depois de uma “tempestade” vem um sol radiante que nos reserva um sorriso, vem uma felicidade que ninguém pode tirar mesmo que nos arranquem o coração, uma felicidade suprema…
A vida parece suavizar, parece chegar a uma espécie de standby mas em vez de pararem as coisas aceleram, porque é parado que queremos estar, parados a usufruir todos os momentos, mais belos de que se pode imaginar em ter.
A “tempestade” passa, e sabe tão bem não estarmos sozinhos, estarmos acompanhados por alguém que se pode dar sem esperar uma troca porque ela chega automaticamente.
Estás aqui hoje, estiveste aqui ontem e amanhã veremos, não me interessa ainda me sinto bem agora, se pensarmos num futuro, iremos pensar quando estiver quase a ser presente, agora mais uma vez vamos fechar os olhos e mergulhar na profundidade das nossas almas, vamos focar o especifico sem tocar no óbvio, seremos assim… a felicidade relativa, relativa mas absoluta num espaço de tempo…


obrigado...

terça-feira, 10 de junho de 2008

who are we??


Estranho como um ser humano consegue se diferenciar tanto de outros animais. Nós devemos ser tipo mulheres convencidas, sabemos que somos especiais então aproveitamos-nos disso para nos metermos com os mais fracos, os restantes seres, agora damos por nós a destruir o nosso precioso planeta, que não nos pertence só a nós mas a todos os seres neste planeta.
Que raio de aberração somos para pensarmos que temos o direito de o fazer, de destruirmos milhares de anos de cultura mundial transcrita em cada ramo de uma preciosa arvore da Amazónia, quem é que nos concedeu o direito de criarmos guerras de auto destruição, so porque invocamos um deus qualquer nela, qual é o nosso direito de criarmos bombas de destruição maciça e com isso ameaçarmos o mundo todo com isso.
temos que admitir que existe mais do que uma coisa infinita, a nossa estupidez, como podemos ser superiores se não nos conseguimos manter vivos sem matar uns outros tantos...
A base da vida nunca foi o capitalismo, o capitalismo foi criado pelos egoístas, e os egoístas foram criados por um mal e esse mal somos nós. resumindo somos a causa da nossa destruição. Bem feito!

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Tempestade



"Não tenho medo das tempestades porque sei como guiar o meu navio."

Todos nós passamos por épocas onde nos questionamos muito sobre o que a vida nos dá. Pensamos que nada nos corre bem ou que nunca vamos ser felizes…
A vida é um mar, onde podemos vir a ser felizes…ou não, uma vez que nem tudo é um “mar de rosas”. Existem, assim, tempestades que terão de ser ultrapassadas para atingir a nossa felicidade.
Qualquer um pode viver feliz se tudo lhe corre bem, poucos são aqueles que têm força para sorrir quando a vida os empurra para o fundo…pois o que destrói o Homem não é a tempestade em si, é a sua fraqueza. Aquele fraco demais perde-se nas profundezas do mar, incapaz de lutar para sobreviver…
Engraçado, que ninguém quer passar por uma situação que no fundo nos vai definir, nos vai caracterizar…nos vai marcar. Ninguém gosta de sofrer é certo, mas ninguém vive sem sofrer, quem pensar que vai sofrer toda a vida, vai mesmo sofrer toda a vida…quem lutar, com toda a sua vontade de viver para ser feliz, ultrapassará uma tempestade, e dela trará uma lição.
Por isso não desanimes, aproveita os momentos de felicidade que viveste, para quando enfrentares uma tempestade, e te sentires perdido e sem saber o que fazer, saberes por que motivo lutas…por ti!
Cabe a cada um de nós saber guiar o seu navio, e saber que, muitas vezes não somos os únicos apanhados numa tempestade, uma mão amiga é sempre bem vinda. O amigo que está mal e a precisar de nós hoje, é o que amanha poderá nos estender a mão!

terça-feira, 3 de junho de 2008

novo membro

dêem todos as boas vindas ao nosso novo membro.
A qualidade do blog obviamente vai se manter, so espero que aumentem os comentarios com os aumentos de textos ^_^.
obrigado a todos os leitores

Greenman


Ao contrario que a maior parte das pessoas já devem estar a pensar, um greenman não é um homem verde mas sim um homem que vive a aprender do verde.
Estes homens têm como aspiração provar todas ou o máximo de numero possível de plantas que conseguem modificar o consciente. Falando para estes tipos de marijuana é como se fosse um jogo para eles, eles querem mais, eles querem por o cérebro a um limite muito maior, mas claro sem se quer deixar o natural. É realmente incrível como estas pessoas conseguem viajar pelo mundo e provar desde cogumelos até a flores que so de passar por elas uma pessoa fica pedrada, eles querem provar isso tudo, querem passar todos os passos da vida, querem praticamente deixar de viver, querem começar a vida.
Estes Homens têm experiências que ultrapassam a realidade, chegam ao nível dos chamans, chegam a ver os espíritos existentes no universo.
Antes de existirem as chamadas universidades estruturadas, já existiam os druidas que transmitiam um alto conhecimento, bem antes da pseudo-existência de Cristo. Estes druidas eram os homens das ervas, eles sabiam a mistura exacta para preparar as trips mais fenomenais, e levar-nos para os locais mais espirituais.
“Nuno já estas a dar mais uma peta, queres mesmo que nós acreditemos nessas cenas?”
a escolha é vossa mas a realidade é assim, eu conheci um greenman, os olhos dele eram cinzentos, mostravam um grande delírio, como se passassem milhares de anos de experiência num corpo de um jovem de 26. Estranho, a comunicação entre duas pessoas não precisa de ser feita por palavras quando existem as plantas para fazer a conexão, mas infelizmente as plantas não lá estavam e as dificuldades linguísticas eram diversas.
O efeito de certas plantas pode ser assustador mas este homem não tinha medo, devíamos mais do que uma vez na vida seguir um exemplo destes.

sexta-feira, 30 de maio de 2008

A Inspiração


A inspiração vem do fundo de nós, pode-se manifestar de tantas maneiras possíveis e imaginárias.
Quando nos sentimos inspirados para alguma coisa vem de dentro uma vontade de o concretizar. Essa concretização ira nos aumentar o astral como só nós sabemos que é possível e nesse ponto podemos afirmar que nos sentimos bem.
A nossa aura muda de cor, ela passa das cores quentes para as frias, estaria vermelha passaria para azul.
A confusão é gerada e a nossa aura fica preta, fico com uma cor neutra, não sabemos se estamos bem ou mal, queremos disfarçar pintando ela de azul mas a cor é absorvida.
Isto acontece penso com todos nós, tenhamos esta ideia de bem estar ou não, temos sempre este problema, como vamos tornar esta aura azul?
A aura so se poderá tornar outra vez azul se se estabelecer uma espécie de acordo com o conflito, esse acordo poderá sim levar-nos ao mais azul de todos ou torná-la vermelha como as chamas que ardem no inferno, e sabemos que depois do grande mal vem sempre um bem, e esse bem leva-nos outra vez a uma aura azul.
Um dia quando a humanidade entender que deveremos ser todos iguais por vontade própria e reinar um “anarquismo funcional” todas as nossas auras irão desaparecer e fundir-se a uma universal nesse dia eu vou estar convosco, principalmente com o sol que ilumina a felicidade. (^_^).

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Stop!


Há alturas onde a nossa cabeça se torna um autêntico poço. Nesse poço parecem cair todas as informações, tanto porcarias como as boas coisas. Chega a uma altura que o poço transborda e a nossa cabeça fica um caos.
É verdade que mesmo no caos encontramos uma certa organização desde que o caos seja o nosso, mas estes caos geralmente são provocados pelos próximos.
Chegam estes momentos onde devemos tomar uma atitude. Aí é que está a problemática.
Todos sabemos que temos que tomar uma atitude mais cedo ou mais tarde, todos temos que enfrentar isso, so que esta nossa atitude poderá ter muitos mais prejuízos que aquilo que a nossa pequena cabeça possa imaginar.
O que devemos fazer? Creio que temos que ter imenso cuidado já que esta atitude será condicionada pelo transbordo da nossa cabeça, que nos poderá levar a falsas conclusões.
O que podemos então fazer ao chegar a uma parede que nos obriga a virar para um dos lados para prosseguir com a nossa mundana vida? Será que devemos parar para pensar?
Neste ponto é onde ocorrem todas as discussões. Cada um vai lá chegar, nem que bata com a cabeça na parede primeiro, eu não vou parar para pensar sobre isso, já que assim eu irei entupir ainda mais a minha cabeça, vou simplesmente segui o lema da Nike, “Just do it”

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Recordar é Viver...

Recordar é viver e este blog retrata a minha vida certo? então nada melhor que isso para o post de hoje...
Lembro-me quando ainda vivia na minha tenra idade e ainda n tinha ideias marxistas na cabeça nem problemas com que me preocupar, a idade em que tinha as minha brincadeiras ingénuas.
Como qualquer puto eu não dava valor ao dinheiro, para mim o dinheiro não passava de um bocado de papel com que se fazia trocas e trocas até que caísse um doce na minha mão. Naquela altura o dinheiro ainda era "capim" e eu sem pedir autorização a minha mãe levei 500 escudos da carteira dela, 500 escudos são hoje se calhar 2.50 euros, mas o dinheiro tinha muito mais valor naquela altura. O que é que um pai ou uma mãe iriam pensar sabendo que o filho levara uma nota de 500 escudos, pensariam que já estava metido nos maus vícios, tabaco ,drogas, álcool, essas coisas... Mas não, não foi isso que aconteceu.
Quando peguei na nota fui com ar quase superior até ao café ao lado, abri a porta de uma maneira para parecer "cool", e entrei com a minha maior "pausa" possível.
Chego ao balcão, tiro a nota do bolso e com um violento "clap" colo a nota ao balcão de mármore. naquela altura eu ainda não chegava ao balcão por isso a imagem era bastante ridícula, já que o senhor Zé Vaz so via uma mão pequena e branca com uma nota na mão.
- eu quero uma pastilha, e é já!! (uma pastilha custava 5 escudos na altura)
O senhor Zé olhou para todos os lados para verificar se era uma partida ou não e olhou para mim e agarrou na nota.
O senhor Zé nem me deu o troco de 495 escudos mas deu-me a pastilha. Essa teria sido a minha primeira compra autónoma e sentia-me extremamente orgulhoso.
ao final do dia o meu pai sempre bebia umas cervejas no Zé Vaz e nesse dia eu fui com ele.
- Epá. Ó Nuno, o teu filho hoje veio aqui pedir me uma pastilha com uma nota de 500 paus, foste tu que lha deste?
o meu pai olhou para mim com um olhar aliviado, e ao mesmo tempo de zangado e disse para mim:
- Não estou triste contigo mas estou muito desiludido.
foi uma das piores coisas que me disseram na vida, aquele olhar triste do meu pai, aquela admiração que tinha, e ele estava desiludido comigo.
nesse dia eu próprio me pus de castigo.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Efeito Borboleta!


Se repararmos bem a nossa vida nunca foi nossa, a nossa vida é dos outros.
São os outros que nos dão vida, tudo começa com os nossos pais, depois os nossos amigos, depois as nossas namoradas...
Se vivermos num mundo sozinho a nossa vida não teria nenhum significado.
Qual é a graça de acordar de manhã sem ter que pensar em alguém para amar ou odiar, para alegrar ou desanimar, para receber carinhos ou bater...
A nossa vida é uma sucessão de acontecimentos que desencadeiam novas experiências umas boas outras más. A onda não se restringe so ás nossas vizinhanças, a nossa vida está ligada a um equilíbrio mundial, é necessário alguém nascer para outro morrer, é preciso nascer um cabrito para podermos comer um outro. Tudo isto é o “efeito borboleta”, eu morro hoje e alguém vai nascer amanhã, eu morro hoje e alguém vai ficar contente e outro alguém vai ficar triste...

sábado, 10 de maio de 2008

...!?!?!


Epa onde estou, hum não estou no planeta terra, não estou nesta galáxia, não estou.... e acordo com uma chapada, a bêbada era tão grande que já não me conseguia aguentar em pé, cada um deles pesava 50 toneladas, não via nada a minha frente, deve ser do sol, já que a ultima vez que lembro ter estado em casa foi há 3 dias... que cruel não me deixavam ir para casa, quero repousar a cabeça, encontrar o meu sitio perfeito para conseguir despertar os sentimentos mais ideais alguma vez alcançados por um ser humano bêbado e pedrado... não me culpem, estar assim durante três dias cansa, já nem sei onde a minha casa foi parar, estava numa espécie de deserto ou será isto uma miragem do sol ardente?... Não sei mas os meus colegas simplesmente me guiavam o caminho ate o próximo bar, já não aguentava mesmo a cabeça já estava a bazar, o efeito estava a passar, a ressaca estava a chegar e... Xau ate a próxima....
Acordei algures num espaço e tempo indefinido onde nem se pode imaginar estar... mas olhando melhor, sim era o meu quarto, inacreditável!
viro-me e ali está o relógio a bater as 3 da manhã, mas o dia, tinha já passado uma semana desde a ultima vez consciente??
Não, Não pode ser, como pude perder uma semana da minha vida, não acredito, apesar de me estar cagando pro futuro, uma semana do meu passado... parece que simplesmente fiz um "fast forward" da minha vida...
Mas demasiada dor de cabeça para pensar agora, viro me para um lado vomito algo parecido com uma gosma roxa e viro-me para o outro lado, durmo...
Dia seguinte, 3 da manhã de domingo finalmente consigo estar de pé a cabeça não me martirizava tanto, agora procurava os meus amigos, mas como encontra-los se estava no meu quarto, que estupidez a minha,
- Nuno ganha juízo
- sim, sim, vai mas é a merda consciência não quero saber de ti, sempre me levas-te a ruína...
pego o telefone e procuro na lista por um nome conhecido. a lista estava vazia, parecia impossível, eu conheço tanta gente que nunca me iria deixar pendurada.
Nomes. Nomes de pessoas, não tinha o nome de ninguém na minha cabeça. Será que os tinha esquecido todos, será que aconteceu alguma coisa nesta semana onde alcool passou se a confundir com o sangue?
Hum estranho, sentia que tinha as pessoas ao meu lado, quase sentia que as podia tocar quando fechava os olhos, mas não as conhecia, sentia que gostava delas apesar disso não conhecia o rosto delas... tudo parecia estranho para mim, sentia que não pertencia a este lugar, sentia que o lugar onde devia estar seria o cemitério...
Apesar desta confusão gerada na minha cabeça, pensei mesmo em limpar a porcaria que tinha feito no dia anterior e comecei por limpar o vomito...
45 min depois o quarto estava arrumado, já não cheirava a uma mistura de vodka com absinto, agora cheirava a margaridas de primavera " que aroma estúpido de se extrair"!!!
- puxa vida, o que é que eu fiz para o merecer?
Sentei-me no canto da casa, para meditar, precisava de pensar, precisava de pensar nos nomes das pessoas de quem gostava...
- sinto o teu perfume, é amargo e doce, dá-me frios e arrepios... mas qual o teu nome...?
3 horas depois e nada. O cheiro dela não me saia da cabeça, parecia que faltava uma peça no puzzle para que tudo encaixasse até que finalmente encontrei a resposta... enchi-me de coragem, abri a porta com violência e descia as escadas do edifício, aquilo tudo não parecia novo, desato a correr pela rua não sabia onde ia, simplesmente seguia os meus pés. Eles pararam, estava a frente da casa dela o coração parecia estar a rasgar o peito, chamo por ela e nada, ninguém responde, mais uma vez desta vez quase que gritava, mais uma vez nada. Tentei mais umas 3 vezes até que uma pessoa estranha veio e disse:
- Ela já foi embora, foi embora exactamente ha uma semana...
Não queria ouvir mais, a única pessoa de quem me consegui lembrar tinha ido embora, mais uma vez a vida deixava de fazer sentido... para mim eu tinha morrido ali, naquele momento. Agora dou por mim a pensar será que valeu mesmo a pena, esperar por uma pessoa inalcançável?
- cala-te consciência, não te quero ouvir, se valeu ou não a pena não interessa ao menos eu tentei...
Eu sabia que desta vez a minha consciência até que foi pertinente, mas o que me interessa saber se valeu ou não a pena, sempre luto por aquilo que acho que é o mais correcto para mim, e tenho a certeza que ela me iria fazer bem.
Naquele momento ali, renasci, parecia ter começado dentro de mim uma nova etapa, já me lembrava de todos os nomes, todos os meus amigos e sim eles nunca me tinham abandonado, eles tinham me avisado que aquela não seria a melhor maneira de encarar a situação presente. so que, não lhes dei ouvidos como sempre... obrigado a eles e obrigado por fazerem da minha vida algo que vale a pena viver.

Rain!


Sim a chuva, aquele aglomerado de moléculas de h2o que se fazem cair do céu com o objectivo de renovar o ciclo da água e manter a vida como ela é. Agora a chuva é muito mais que isso, cada gota de água que cai para a seca terra da miserável vida que vivemos transforma-se em um som único que faz os nossos ouvidos atenciosos escutadores de uma orquestra natural.
Após desta desalmada queda de gotas, a terra transmite uma melancolia apaziguadora, que nos tranquiliza a mente, espirito e corpo. A chuva é compreensivamente fria e objectiva mas apega-se tanto aos nossos sentimentos, que simplesmente os leva ou os purifica.
Por isso na próxima chuvada libertem-se e oiçam aquilo que querem ouvir já que "elas nos farão renascer a cada momento"...

segunda-feira, 5 de maio de 2008

think


Dou por mim a fazer aquilo que melhor sei fazer mas que por vezes se torna muito incomodo e inoportuno.... pensar.
Vocês perguntam: pensar que é aquela coisa tão boa que toda a gente devia gostar de fazer já que nem toda a gente sabe como o fazer...
A essas pessoas respondo: pois é o problema é quando começamos a pensar no meio das aulas em barbaridades, do estilo “qual vai ser hoje o meu almoço ou que raio é que estou aqui a fazer nesta aula se de química não percebo nada ou ainda melhor porque raio pessoas como aquela rapariga existem”.
Exacto a maior parte das vezes quando pensamos em coisas é quando houve uma espécie de abalo nas nossas mentes, ou seja não é quando tudo está bem é que pensamos em coisas estúpidas para ficarmos menos bem dispostos mas sim o contrario, quando nos encontramos um bocado perdidos pensar parvoíces é uma muito boa solução com uma alta eficácia.
E vejam só aqui estou eu, esta foi mais uma parvoíce em que pensei, as coisas funcionam assim, claro que não vou generalizar os casos, aquilo que se calhar funciona comigo pode não funcionar com vocês mas “give it a try”.

terça-feira, 29 de abril de 2008

revelação!


Há momentos que crescem dentro de nós explosões de raiva e dor que se misturando formam um estado de pura decadência mental...
Pensamos que aguentamos tudo, mas não passamos de carne que ingenuamente querem ser os heróis da sua sociedade, mas nem os nossos medos controlamos... Que mal fizemos nós para merecer-mos a ignorância de todos os santos satânicos que nos deviam guiar da forma mais putrefacta possível para que o bem seja irradiado e o nossa mente seja esvaziada de todos os sentimentos como o bom senso...
O verdadeiro protector existente é aquele que nós faz sentir bem e se nós mesmo não sabemos o que é sermos felizes que adianta rezarmos a um Deus que nunca alcançaremos, quem de nós vive uma vida sem pecados?
Tu vais para esquina fumar um charro, tu entras na casa do teu amante e nem pensas duas vezes no teu namorado, tu acabaste de ignorar um pedinte que só queria um pão e ainda acham que conseguem chegar ao céu?
Nem que passem o resto da vida a lamber as botas dos Deuses, vamos cada um po nosso inferno onde passaremos os dias da infinidade a jogar cartas com o nosso semelhante...

terça-feira, 22 de abril de 2008

O Dilema Dos Ouriços Continuação


O ser humano e um ser social, desde que ele foi concebido ele tem como grande necessidade de aproximar-se de outros semelhantes a ele ou quando não semelhantes a ele, seres vivos de qualquer espécie.
O maior medo dos seres sócias não deve ser a morte como muitas pessoas afirmam mas sim o caminho que tomam até que chegue a hora deles.
Há quem tenha medo de entrar no mundo das drogas e não conseguir sair e não conseguir sair, há quem tenha medo de ser superficial, há quem tenha medo de nunca atingir um patamar na sociedade, mas eu acho que o nosso maior medo é ficarmos sozinhos até á morte.
Não suportamos essa ideia, a solidão é um canino com presas gigantescas que nos arrancam a alma com uma só dentada.
Podíamos nos arrastar pelo chão por uma pessoa, mas uma pessoa também nos poderia pôr a arrastar no chão com um não, é assim a lei da vida, não importa o injusto que nos pareça, simplesmente não temos escolha....

sexta-feira, 18 de abril de 2008

o dilema dos ouriços


Os ouriços são aqueles pequenos animais com imensos espinhos que quando ficam com medo ou se sentem ameaçado se enrolam formando uma bola.
Estes pequenos animais sofrem um bocado com o seu sistema de protecção, porque se têm de afastar constantemente dos seus parceiros para que os espinhos não penetrem nos corpos dos seus opostos.
Algo parecido acontece connosco, quando nos aproximamos dos nossos parceiros temos grandes probabilidades de sairmos magoados com a penetração dos espinhos da mentira, e assim enrolam nos numa espécie antipatia que não nos permite aproximar de mais ninguém.
Este é o dilema que sofremos, se nos aproximamos saímos a perder e se nos afastamos saímos a perder

segunda-feira, 14 de abril de 2008

The Dream



em primeiro lugar não confundam esta personagem comigo, apesar de ter algumas semelhanças a história é totalmente fictícia para o azar de alguns.

Acordo com um “olá”, e tudo começou a ficar claro, sinto-me narcotizado, sinto-me leve. Olho á minha volta, vejo um céu azul e uma imensidão de flores amarelas misturando-se com o horizonte. Não está aqui ninguém, eu chamo por esse alguém que acabou de me dizer “olá”, mas ninguém responde e agora dou por mim a pensar o que é que é “olá”, mas o significado não me ocorre.
- Olá, chegaste ao inferno.
Outra vez esta voz, mas porque é que eu cheguei ao inferno se estou rodeado de flores...
- O teu inferno está aqui, o teu maior medo está aqui, isto demonstra aquilo que sentes, não o negues, eu sou aquele que te melhor conhece...
Mais uma vez eu olho ao meu redor e não vejo ninguém, eu estou calmo, não tenho medo e este não parecia ser o sítio que eu mais tenho medo... mas o meu coração está demasiado calmo e pondo a mão no meu peito eu penso... Estarei eu morto? Esta não pode ser a definição de morte, não pode.
Comecei a entrar em pânico, mais uma vez olho á minha volto, agora sinto que algo me está a seguir, paranóia, eu começo a correr e a correr e não me canso, parece impossível, nunca tive tamanha resistência...
Volto a parar, não me mexi do mesmo sítio tudo é o que era, o que faço agora?
Eu fecho os olhos e começo a dormir... agora uma outra voz diz-me:
- Dirk acorda já são quase 6h30...
a cabeça dói-me, eu não quero voltar para a rotina, teria eu sonhado, o que significava aquele meu inferno? De quem era aquela voz? Porque é que todas as flores eram amarelas?
Levanto-me, tomo banho e o pequeno almoço, mais uma vez não bebo café por falta de energia e já sei que este dia não me vai correr bem, simplesmente o sinto. Vou para o meu quarto sem ter falado uma palavra com o meu pai, nem um bom dia ainda lhe dei, não me apetecia falar, a língua tinha se enrolado de uma maneira que nem com um alicate se conseguiria arrancar...
7 horas estou a frente da escola, despenteado como sempre com um uniforme sem ter sido passado a ferro por falta de energia. Começo a andar em direcção á escola, com passadas lentas e pesadas, não queria tomar consciência que tinha que estar ali a manhã toda com outras pessoas, este sim parecia o meu inferno.
A manhã acabou estranhamente de pressa e no fundo estava contente com isso, mas havia algo que faltara nessa manhã, havia uma pessoa com quem eu gostava de ter falado mas ela nem se quer apareceu no meu campo de visão.
Ali estava eu mais uma vez a frente do portão da escola como de manhã, sentia-me frio, gostava tanto de poder abraçar alguém. Toda a gente que estava ali a espera da sua boleia para ir para casa ja tinha ido embora e eu estava ali esquecido por todos, sem ninguém. Finalmente chegou o meu transporte, com uma hora de atraso.
O caminho todo até casa eu não abri a minha boca nem para dizer um “ai”. A cabeça continuava-me a doer, não tinha interesse de falar com alguém a não ser claro aquela pessoa. Saí do carro muito lentamente, abri a porta de casa e ela estava vazia, o meu pai ainda não tinha chegado então deitei-me mais uma vez na cama na esperança de poder compreender aquele sonho.
- Olá mais uma vez...
Voltei a acordar, tenho outra vez este sentimento estranho como da ultima vez, estou me a sentir leve como nunca antes, era aqui que eu queria estar, não quero voltar mais para a realidade, quero ficar neste campo de flores amarelas. Começo a correr sem destino, mais uma vez o meu coração não está a bater, mas desta vez eu nem me importei, não quero saber o que se passa comigo, simplesmente quero aproveitar este momento de sossego.
- eu continuo a dizer, este é o teu inferno, foste tu que escolheste este teu cenário.
Eu parei e desta vez com muita confiança gritei:
- o que queres de mim, porque é que me dizes estas coisas, este sitio é maravilhoso, nunca na vida isto pode ser o meu inferno.
- isto á tua volta são pessoas que tal como tu também estiveram neste sítio e agora descansam aqui ou melhor são atormentadas aqui...
não queria ouvir mais nada, comecei outra vez a correr como se procurasse alguma coisa. A cada passo que eu dava pisava inúmeras flores e comecei a entrar em pânico. E se aquilo eram realmente outras pessoas que tal como eu estiveram neste sítio e se estiveram outras pessoas aqui como eu e elas agora fazem parte do solo o que vai acontecer comigo?
No horizonte encontrei uma cor diferente, era um vermelho cor de sangue, corri nessa direcção e encontrei uma flor totalmente diferente, era uma rosa, mas uma rosa esquisita, esta não tinha espinhos e estava tão lisa que parecia feita de vidro.
Aproximei-me dela com cuidado, parecia que já a tinha visto em algum lado e quando me aproximei ainda mais para a cheirar aquela voz disse-me:
- este é o teu inferno porque é aqui que vais passar a tua eternidade. Foste tu que escolheste este sítio, foste tu que escolheste esta flor e estas cores, tudo isto é o preço que vais pagar por teres cometido um pecado.
- Qual foi esse pecado?
- teres sido diferente, a única pessoa que tem o direito de ser diferente sou eu, o escritor da tua vida.
Ao ouvir estas palavras entendi que não tinha saída, eu ia ficar ali e mais uma vez todos que passassem ali iriam me distinguir. Puxei a rosa......

P.s. decidi deixar este universo onde a personagem se encontra com o nome de "inferno", para dar a minha definição de inferno, não como inferno de dor e pecado.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Este Mundo!

Vejo algumas coisas estranhas ao meu redor como por exemplo os canais de musica...
Fico espantado como a sociedade evolui (ou melhor retrocedeu) ao ponto de pagar-mos por futilidades. Os temas dos nossos entretimentos audiovisuais passaram de criticas sociais e problemas mundiais para gajas, festas, dinheiro e drogas...
Pergunto-me como é que chegamos ao ponto do Snoop Dog cantar R&B, a Britney Spears, a princesa do pop, ser confundida com uma striper e o mais grave é que a culpa é nossa, somos nós que compramos os álbuns e os trabalhos deles...
A degradação da musica é cada vez maior e não parece estar a parar, poucos artistas se importam em escrever uma musica onde critiquem o estado do nosso planeta, que diga que se continuarmos assim em 20 anos só existirá resíduos humanos insuficientes para contar a história da nossa destruição. Mas mesmo que haja estes artistas eles não vão passar na MTV...
Se calhar este fenómeno reflecte a mentalidade dos habitantes do capitalismo, não há outra razão lógica para explicarmos a necessidade desta manifestação superficial...

segunda-feira, 31 de março de 2008

outro eu !


Nunca ouviram alguém dizer: “não te conhecia assim!” ou “o que é que te deu para fazeres isto?”
Isto para mim são simplesmente manifestações de algo que existe dentro de nós que nós não conhecemos bem...
Eu acredito que dentro de nós existe algo mais, uma espécie de personalidade que nos guia dependendo do nosso estado emocional.
Esta pessoa dentro de nós pode aparecer em várias situações, quando sentimos medo, quando nos sentimos alegres, quando estamos bêbados, quando estamos tristes ou quando estamos apaixonados, e ela é muitas vezes aquilo que nós próprios não sabíamos que poderíamos ser.
Eu acredito que para atingirmos um estado de equilíbrio connosco e com os outros é necessário conhecermos esta nossa personalidade e sabermos lidar com ela e ela pode se tornar uma das melhores companhias que se pode ter.
Acho que toda a gente tenta á sua maneira conhecer esta personalidade, algumas com sucesso e outras não. Aquelas que têm sucesso conseguem se adaptar a tudo e aquelas que não conseguem ficam a vida toda com um vazio dentro delas...
Não sei a maneira exacta de chegar a um acordo com ela já que cada um irá ou já teve a sua maneira de chegar lá...
Podemos nos perguntar muitas vezes porque é que existem drogados, porque é que existem pessoas com perturbações mentais (etc.) se calhar esta é uma das razões

quinta-feira, 27 de março de 2008

Quem somos nós??



A questão é meramente antiga. E até acho interessante a teoria do meu amigo ( escrita em um dos seus posts) que podemos ser simples criaturas envolventes em uma aposta entre as forças do bem e do mal.
Mas pensando bem no assunto a questão é muito mais complexa. Quem nunca acordou com as perguntas "Qual é a origem disto tudo?" "Qual o propósito da história desde o primeiro humano existente na terra?" "Será que existe alguma coisa para além da vida terrestre?"...Tantas perguntas, perguntas estas que preferem ter o rotulo de incopreendidas ou de impossivel resposta.
Enfim. Cabe a nós viver o presente ao máximo perspectivando um futuro melhor sem pensar muito sobre isto. Mas calma...acabei de fazer outra vez aquilo, aquilo que não nos deixa compreender a nossa origem e o nosso propósito neste planeta. É como dentro de nós tivessemos algo que censura estes pensamentos quem acabam por ser fustrantes devido á ausencia de resposta.
Em que acreditar? Na doutrina de Deus? No Budismo, Islamismo...? Daria a minha vida para obter estas respostas. Mas no entanto vou vivendo de acordo com os meus instintos que dizem que tenho que viver e dar um objectivo à minha vida.
Será este o nosso propósito? Ops...Não quero entrar outra vez por ai!!!=D

A arte de viver

Não que seja um mestre em viver a minha vida mas vivo a minha vida como se o amanhã não existisse e se há uma coisa que aprendi com esta filosofia é que estar triste não é mesmo uma coisa boa...
Quando nós deprimimos com algo temos sempre como primeira ideia “o suicídio” já que ela é a maneira mais fácil de lidar com as coisas. Desistir sempre foi a alternativa mais fácil, quem é que nunca desistiu por que está farto de perder? Acho que toda a gente (inclusive eu). Mas vamos ser realistas, se a vida fosse fácil, se tudo na vida estivesse ao nosso alcance, se a vida simplesmente nos sorrisse ela não se tornaria enfadonha, monótona e aborrecida?
Eu acho que sim e certamente a grande maioria também o acha.
O ser racional tem como maior irracionalidade os sentimentos, e com eles também uma das principais razões de desespero. Não me refiro só aos sentimentos “amorosos” mas a todos que abrangem a nossa personalidade e alma. Para esses problemas existem poucos remédios e mesmo esses poucos podem ser pouco efectivos, mas como jovem que sou e com as dificuldades que já passei afirmo que chorar é um deles, é inútil guardar tudo dentro de nós, é inútil.
Não quero ser uma pessoa que pensa que sabe mais que os outros, nem quero impingir qualquer regra a ninguém mas se temos amigos para alguma coisa são, e de certeza que não são só para os bons momentos, a não ser que a vossa definição seja diferente da minha...

terça-feira, 25 de março de 2008

Anónimos


não sei se será pedir muito mas peço a todas as pessoas que comentarem os textos que ponham o nome no seu comentário, para que possamos discutir melhor os assuntos. Ninguém é perfeito por isso as vossas críticas são mais do que importantes...
um abraço

quarta-feira, 19 de março de 2008

A Magia Das Coisas


Nunca sentiram que esta manhã ao acordarem, acordaram diferentes, com um sentimento de que perderam muitos anos da vossa vida?
Pois bem quando sentirem isso olhem a vossa volta e sintam a magia dos coisas. Quando digo coisas não é televisão, não é telemóvel nem nada que se pareça mas sim as coisas como pedras, arvores, flores...
Tentem perceber que elas também têm sentimentos, que uma mesma arvore possa ser um ancião que vos pode contar uma história de milhares de anos atrás, que uma mesma pedra possa ser um pequeno gnomo a tentar se esconder, que aquele pássaro possa ser o transporte publico dos elfos... quando isto acontecer não tenham medo, deixem a vossa aura se confundir com a delas e sintam se livres de falar com eles, porque quando isto acontecer estão a um passo de entender o que é que está errado com o nosso mundo...

terça-feira, 18 de março de 2008

AMAR


Ai o Amor!! Palavra muito cara não é?! Usada para despoletar os sentimentos mais profundos dentro de nós, como também (e na minha opinião infelizmente) para transmitir um insignificante afecto, ou seja banalizar o conceito AMOR!

Aqui vai uma sugestão para separar as coisas. Conceitos como admiro-te, adoro-te ou “ gosto de ti” podem ser utilizadas num primeiro patamar até ao pódio “AMAR”. Este patamar simboliza apenas uma forte atracção entre um sexo e o sexo oposto ou mesmo entre duas pessoas do mesmo sexo.

Acho que este é o nível em que podemos dizer “ bora lá tentar alguma coisa, porque acho que isto tem futuro”. No seguinte degrau encontramos sentimentos como paixão, grande cumplicidade, o chamado “AMOR CEGO”. Proliferam-se palavras como “ estou completamente apaixonado por ti”, “não consigo viver sem ti”. Mas atenção! Para atingir o pódio este é o nível mais importante, porque é aqui que temos que saber se é isto que realmente queremos e estamos preparados para sentir e usufruir do premio final. Visto isto, meus caros, atingimos o pódio AMOR. “Amo-te”,esta palavra dita com o coração diz tudo. AMOR e PAIXÃO a combinação perfeita. O prémio é o melhor do universo, mas não esquecer que para lá chegar apenas os bons momentos são insignificantes. Ultrapassar os maus são das maiores provas de amar que pode existir. Por experiencia própria digo, levantem a cabeça para qualquer obstáculo, amem com o coração, entreguem-se á pessoa amada e o resultado será estrondoso.

Reflictam sobre isso, verão que muitas das vossas duvidas irão desaparecer e tudo ficará mais simples. Sejam felizes e amem;)

domingo, 16 de março de 2008

aquelas coisas...

quem é que nunca se chateou com uma pessoa, que nem tem assim tanta importância para nós mas no fundo não queremos estar chateados?
Acho que todos nós...
É engraçado quando esse tipo de coisas acontecem. Nós não queremos estar chateados por isso tentámos resolver as coisas, mas no fundo nem nos interessa muito a opinião dessas pessoas, se elas estão ou não de bem connosco. Agora é que vem a parte engraçada, a maneira que elas se comportam só para dizerem "eu não gostei daquilo que disses-te". realmente não tem cabimento, cerrar a cara e virar as costas são coisas do passado, nós fazíamos isso com sete anos de idade, agora normalmente pergunta-mos "porque raio é que disses-te isso..." e nós até podemos responder e resolver as coisas, penso que somos animais racionais e brigas deste estilo não entram no campo da racionalidade por isso vamos todos ser um bocado adultos e conversar.
Isto é um dos milhares casos engraçados que nos ocorrem no dia a dia, temos outros exemplos como as pessoas que se dão tanta importância que divulgam jornais verbais como tema de conversa e então ficam em risco de cortarem relações connosco.

segunda-feira, 10 de março de 2008

the little things...

São as pequenas diferenças que nos tornam únicos. Eu com o meu dramatismo e com a minha “estupidez” torno-me único apesar de a minha “unicidade” não ser apreciada por toda a gente, mas nem por isso eu mudo.
Até aqui acho que milhares de pessoas concordam, agora é engraçado de ver-mos “tais” pessoas que pensam que são únicas e veêm necessidade de o mostrar, enquanto nós únicos sabemos que somos únicos e não o precisamos de mostrar já que a nossa transparência o mostra.
As pessoas banais andam por aí a falar alto sem motivo, andam por ai a encostar a “players”, só e somente para a reputação. Como podemos distinguir as pessoas banais das únicas?
É muito fácil. As pessoas únicas simplesmente são como árvores jovens, elas humilham-se e beijam o chão, depois voltam a se endireitar sem que o orgulho e a honra sejam afectados, agora as pessoas banais, essas são como árvores fortes e resistentes, à primeira tempestade partem-se e nunca mais se voltam a endireitar, a essas pessoas a honra e a dignidade são apenas palavras para encherem as frases.
Tenho pena das pessoas banais, tentam e tentam chegar ao topo, mas o topo delas é inalcançável, coitados, fica o conselho: pessoas banais, sejam banais para se tornarem únicas.

apostas?

Se achamos as apostas em corridas de cães uma crueldade, se achamos cruel apostarmos em rotveilers que se matam um ao outro então porque é que não achamos a nossa existência uma crueldade? O que é que acham que os poderosos de cima e de baixo fazem enquanto lutamos pelo nossa sobrevivência? Eles fazem o mesmo que os bilionários fazem aos fins-de-semana nos casinos… Apostam!!!
Será que nosso planeta está simplesmente dentro de uma caixa chamada Universo e tudo o que está cientificamente provado não passa de umas dicas do “maior” para nos manter entretidos?
Será que todas as doenças lançadas na nossa comunidade não passam de joguetes para que os anjos possam apostar na data da morte dos indivíduos infectados? O SIDA, será ele mesmo da culpa dos americanos ou será uma aposta divina?
Quem terá ganho no casino do Inferno no tempo da 2ª Guerra Mundial? Será que Che Guevara morrera por um soldado que o fizera propositadamente ou terá o anjo Gabriel se chateado porque perdera mais uns “Heaven’s Dollars”?
Terá Deus mesmo nos dado a liberdade total de agir, de pensar, de sentir ou quererá ele se intrometer nos nossos pensamentos para nos levar ao suicídio?
A única certeza é que quando chegar lá em cima vou lhe perguntar se ele apostou em mim.

quinta-feira, 6 de março de 2008

Bleach


Para quem não sabe eu sou grande fã de animes, uma das B.D's que mais gostei foi Bleach.



Episodio nº 20

- Ichigo não consegues ouvir o meu nome? Estranho, deve ser o medo que te tapa os ouvidos... - Zangetsu



- Porque é que foges? Se olhares para trás morres, se tiveres medo enfrentarás o mesmo destino, encara o teu inimigo que é so um... - Zangetsu



São as duas falas mais marcantes da B.D. Custa a crêr que se pode adaptar à realidade...

Parece que sempre entendemos o que a TV nos transmite, mas simples BD tem mais que lutas entre "bandidos", falta-nos ler entre as linhas.

Olhem para a frente, não deixem o medo cegar os vossos sentidos, tomem atitudes dignas de se chamarem atitudes e resolvam os vossos problemas de uma vez por todas...

p.s ignorem "ichigo" e "Zangetsu" são nomes das personagens da B.D

terça-feira, 4 de março de 2008

Será?

Sejamos egoístas, cínicos, humildes ou carinhosos, o melhor sentimento que podemos sentir é reaver um amigo e fazê-lo sentir a mesma coisa que nós.
Conseguir descrever o sentimento indescritível da posição tomada da tomada de consciência de que nem tudo que acontece na vida foi feito por mal ou por bem. Sinceridade do momento, improviso da palavra disparada sem receio que atinja alguém já que todos estamos entre paredes blindadas.
A paixão já sentida que desaparecera, reaparecera por 10 minutos e morrera logo de seguida. Mas que sentimento óptimo. será que quando viramos as costas todos sentimos isto? Todos gostamos da mesma forma como convivemos? Nunca saberemos, e é esta dúvida que nos mata!

Garfield


o ultimo texto do hi5

escrito Feb 29, 2008 3:35 PM


Toda a gente conhece o Garfield, aquele gato gordo que adora comer lasanha, ele vive no maior luxo que qualquer gato possa imaginar e sonhar em ter.
O seu dono, o Jon, apesar de achar a situação bastante irregular gosta demasiado do gato para lhe cortar as regalias, assim ele deixa-o viver com todo o luxo apesar de ser constantemente insultado pelo seu companheiro.
Agora imaginem por uns breves instantes que o Jon morre, o que seria do garfield?
A vida dele iria tornar-se miserável, ninguém para lhe alimentar o vício então ele teria que começar a remexer os caixotes do lixo em busca de um doce cheiro do passado e na pior das hipóteses o miserável acabaria por morrer já que nunca teria tido a humildade para “apertar o cinto”. Final da história, mas vamos substituir algumas palavras como “lasanha” por pecados, o “Jon” pelos vossos pais e o “Garfield” por vocês todos que não têm juízo, educação nem moral. O que vai ser de vós?
Pensem um bocado e não prostituam a vossa dignidade.

"Amor, uma palavra para pinar de borla!!"

Aqui está o meu primeiro texto, foi no hi5 que teve o primeiro contacto com o mundo e foi bastante positivi...
Em breve iram se juntar mais dois membros ao blog para que este se torne mais rico...

o text foi escrito Feb 27, 2008 8:03 AM

"Depois de ter conhecido esta linda frase citada por um grande filósofo Pinhelense, a minha vida ganhou um novo sentido… mentira, só fiquem a conhecer melhor a comunidade em que me encontro.
Se me fosse basear em estatísticas diria que 95% da comunidade masculina usa esta palavra para poder em 5 min. Ir para a cama com um indivíduo do sexo oposto, tenho a certeza que grande número de pessoas iria concordar comigo e tenho ainda mais certeza que a maior parte iria se sentir orgulhosa com esta situação.
Este é o país em que me encontro, onde me sinto muito feliz e digo com muito orgulho que foi uma das melhores terras que já conheci (excluindo toda a podridão).
Esta situação não me desagradaria assim tanto se circunscrevesse a comunidade masculina agora quando esta se alarga para a comunidade feminina é que se torna problemático.
A comunidade feminina é um bocado diferente porque usam o cinismo exageradamente provocando grande dor a quem realmente conhece a palavra supracitada, fazer acreditar que o sentimento é real só para acrescentar mais um nome na lista das pessoas já enganadas.
Situações vergonhosas de qual esta comunidade feminina se orgulha faz-me dizer “apresentem-se mulheres que conheçam o significado da palavra amor”. Por isso apresentem-se essas que o amor não aumente em proporcionalidade directa com o tamanho do órgão sexual…

Não desejo com isto ofender ninguem mas se a carapussa servir estejam a vontade de reclamar com criticas CONSTRUTIVAS!"

primeiro post!

Boas!
Aqui estou eu sentado na mesa da turma a escrever o meu primeiro post na aula de filosófia. A aula é a mais apropriada já que é da filosofia da vida e experiências pessoais que se vai escrever neste blog...
um abraço a toda a gente que passar por aqui espero no mínimo divertir quem leia algo neste blog...
Só mais uma coisa a tradução do nome do blog é:"aqui está a minha vida" so que escrito em alemão he he