sexta-feira, 30 de maio de 2008

A Inspiração


A inspiração vem do fundo de nós, pode-se manifestar de tantas maneiras possíveis e imaginárias.
Quando nos sentimos inspirados para alguma coisa vem de dentro uma vontade de o concretizar. Essa concretização ira nos aumentar o astral como só nós sabemos que é possível e nesse ponto podemos afirmar que nos sentimos bem.
A nossa aura muda de cor, ela passa das cores quentes para as frias, estaria vermelha passaria para azul.
A confusão é gerada e a nossa aura fica preta, fico com uma cor neutra, não sabemos se estamos bem ou mal, queremos disfarçar pintando ela de azul mas a cor é absorvida.
Isto acontece penso com todos nós, tenhamos esta ideia de bem estar ou não, temos sempre este problema, como vamos tornar esta aura azul?
A aura so se poderá tornar outra vez azul se se estabelecer uma espécie de acordo com o conflito, esse acordo poderá sim levar-nos ao mais azul de todos ou torná-la vermelha como as chamas que ardem no inferno, e sabemos que depois do grande mal vem sempre um bem, e esse bem leva-nos outra vez a uma aura azul.
Um dia quando a humanidade entender que deveremos ser todos iguais por vontade própria e reinar um “anarquismo funcional” todas as nossas auras irão desaparecer e fundir-se a uma universal nesse dia eu vou estar convosco, principalmente com o sol que ilumina a felicidade. (^_^).

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Stop!


Há alturas onde a nossa cabeça se torna um autêntico poço. Nesse poço parecem cair todas as informações, tanto porcarias como as boas coisas. Chega a uma altura que o poço transborda e a nossa cabeça fica um caos.
É verdade que mesmo no caos encontramos uma certa organização desde que o caos seja o nosso, mas estes caos geralmente são provocados pelos próximos.
Chegam estes momentos onde devemos tomar uma atitude. Aí é que está a problemática.
Todos sabemos que temos que tomar uma atitude mais cedo ou mais tarde, todos temos que enfrentar isso, so que esta nossa atitude poderá ter muitos mais prejuízos que aquilo que a nossa pequena cabeça possa imaginar.
O que devemos fazer? Creio que temos que ter imenso cuidado já que esta atitude será condicionada pelo transbordo da nossa cabeça, que nos poderá levar a falsas conclusões.
O que podemos então fazer ao chegar a uma parede que nos obriga a virar para um dos lados para prosseguir com a nossa mundana vida? Será que devemos parar para pensar?
Neste ponto é onde ocorrem todas as discussões. Cada um vai lá chegar, nem que bata com a cabeça na parede primeiro, eu não vou parar para pensar sobre isso, já que assim eu irei entupir ainda mais a minha cabeça, vou simplesmente segui o lema da Nike, “Just do it”

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Recordar é Viver...

Recordar é viver e este blog retrata a minha vida certo? então nada melhor que isso para o post de hoje...
Lembro-me quando ainda vivia na minha tenra idade e ainda n tinha ideias marxistas na cabeça nem problemas com que me preocupar, a idade em que tinha as minha brincadeiras ingénuas.
Como qualquer puto eu não dava valor ao dinheiro, para mim o dinheiro não passava de um bocado de papel com que se fazia trocas e trocas até que caísse um doce na minha mão. Naquela altura o dinheiro ainda era "capim" e eu sem pedir autorização a minha mãe levei 500 escudos da carteira dela, 500 escudos são hoje se calhar 2.50 euros, mas o dinheiro tinha muito mais valor naquela altura. O que é que um pai ou uma mãe iriam pensar sabendo que o filho levara uma nota de 500 escudos, pensariam que já estava metido nos maus vícios, tabaco ,drogas, álcool, essas coisas... Mas não, não foi isso que aconteceu.
Quando peguei na nota fui com ar quase superior até ao café ao lado, abri a porta de uma maneira para parecer "cool", e entrei com a minha maior "pausa" possível.
Chego ao balcão, tiro a nota do bolso e com um violento "clap" colo a nota ao balcão de mármore. naquela altura eu ainda não chegava ao balcão por isso a imagem era bastante ridícula, já que o senhor Zé Vaz so via uma mão pequena e branca com uma nota na mão.
- eu quero uma pastilha, e é já!! (uma pastilha custava 5 escudos na altura)
O senhor Zé olhou para todos os lados para verificar se era uma partida ou não e olhou para mim e agarrou na nota.
O senhor Zé nem me deu o troco de 495 escudos mas deu-me a pastilha. Essa teria sido a minha primeira compra autónoma e sentia-me extremamente orgulhoso.
ao final do dia o meu pai sempre bebia umas cervejas no Zé Vaz e nesse dia eu fui com ele.
- Epá. Ó Nuno, o teu filho hoje veio aqui pedir me uma pastilha com uma nota de 500 paus, foste tu que lha deste?
o meu pai olhou para mim com um olhar aliviado, e ao mesmo tempo de zangado e disse para mim:
- Não estou triste contigo mas estou muito desiludido.
foi uma das piores coisas que me disseram na vida, aquele olhar triste do meu pai, aquela admiração que tinha, e ele estava desiludido comigo.
nesse dia eu próprio me pus de castigo.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Efeito Borboleta!


Se repararmos bem a nossa vida nunca foi nossa, a nossa vida é dos outros.
São os outros que nos dão vida, tudo começa com os nossos pais, depois os nossos amigos, depois as nossas namoradas...
Se vivermos num mundo sozinho a nossa vida não teria nenhum significado.
Qual é a graça de acordar de manhã sem ter que pensar em alguém para amar ou odiar, para alegrar ou desanimar, para receber carinhos ou bater...
A nossa vida é uma sucessão de acontecimentos que desencadeiam novas experiências umas boas outras más. A onda não se restringe so ás nossas vizinhanças, a nossa vida está ligada a um equilíbrio mundial, é necessário alguém nascer para outro morrer, é preciso nascer um cabrito para podermos comer um outro. Tudo isto é o “efeito borboleta”, eu morro hoje e alguém vai nascer amanhã, eu morro hoje e alguém vai ficar contente e outro alguém vai ficar triste...

sábado, 10 de maio de 2008

...!?!?!


Epa onde estou, hum não estou no planeta terra, não estou nesta galáxia, não estou.... e acordo com uma chapada, a bêbada era tão grande que já não me conseguia aguentar em pé, cada um deles pesava 50 toneladas, não via nada a minha frente, deve ser do sol, já que a ultima vez que lembro ter estado em casa foi há 3 dias... que cruel não me deixavam ir para casa, quero repousar a cabeça, encontrar o meu sitio perfeito para conseguir despertar os sentimentos mais ideais alguma vez alcançados por um ser humano bêbado e pedrado... não me culpem, estar assim durante três dias cansa, já nem sei onde a minha casa foi parar, estava numa espécie de deserto ou será isto uma miragem do sol ardente?... Não sei mas os meus colegas simplesmente me guiavam o caminho ate o próximo bar, já não aguentava mesmo a cabeça já estava a bazar, o efeito estava a passar, a ressaca estava a chegar e... Xau ate a próxima....
Acordei algures num espaço e tempo indefinido onde nem se pode imaginar estar... mas olhando melhor, sim era o meu quarto, inacreditável!
viro-me e ali está o relógio a bater as 3 da manhã, mas o dia, tinha já passado uma semana desde a ultima vez consciente??
Não, Não pode ser, como pude perder uma semana da minha vida, não acredito, apesar de me estar cagando pro futuro, uma semana do meu passado... parece que simplesmente fiz um "fast forward" da minha vida...
Mas demasiada dor de cabeça para pensar agora, viro me para um lado vomito algo parecido com uma gosma roxa e viro-me para o outro lado, durmo...
Dia seguinte, 3 da manhã de domingo finalmente consigo estar de pé a cabeça não me martirizava tanto, agora procurava os meus amigos, mas como encontra-los se estava no meu quarto, que estupidez a minha,
- Nuno ganha juízo
- sim, sim, vai mas é a merda consciência não quero saber de ti, sempre me levas-te a ruína...
pego o telefone e procuro na lista por um nome conhecido. a lista estava vazia, parecia impossível, eu conheço tanta gente que nunca me iria deixar pendurada.
Nomes. Nomes de pessoas, não tinha o nome de ninguém na minha cabeça. Será que os tinha esquecido todos, será que aconteceu alguma coisa nesta semana onde alcool passou se a confundir com o sangue?
Hum estranho, sentia que tinha as pessoas ao meu lado, quase sentia que as podia tocar quando fechava os olhos, mas não as conhecia, sentia que gostava delas apesar disso não conhecia o rosto delas... tudo parecia estranho para mim, sentia que não pertencia a este lugar, sentia que o lugar onde devia estar seria o cemitério...
Apesar desta confusão gerada na minha cabeça, pensei mesmo em limpar a porcaria que tinha feito no dia anterior e comecei por limpar o vomito...
45 min depois o quarto estava arrumado, já não cheirava a uma mistura de vodka com absinto, agora cheirava a margaridas de primavera " que aroma estúpido de se extrair"!!!
- puxa vida, o que é que eu fiz para o merecer?
Sentei-me no canto da casa, para meditar, precisava de pensar, precisava de pensar nos nomes das pessoas de quem gostava...
- sinto o teu perfume, é amargo e doce, dá-me frios e arrepios... mas qual o teu nome...?
3 horas depois e nada. O cheiro dela não me saia da cabeça, parecia que faltava uma peça no puzzle para que tudo encaixasse até que finalmente encontrei a resposta... enchi-me de coragem, abri a porta com violência e descia as escadas do edifício, aquilo tudo não parecia novo, desato a correr pela rua não sabia onde ia, simplesmente seguia os meus pés. Eles pararam, estava a frente da casa dela o coração parecia estar a rasgar o peito, chamo por ela e nada, ninguém responde, mais uma vez desta vez quase que gritava, mais uma vez nada. Tentei mais umas 3 vezes até que uma pessoa estranha veio e disse:
- Ela já foi embora, foi embora exactamente ha uma semana...
Não queria ouvir mais, a única pessoa de quem me consegui lembrar tinha ido embora, mais uma vez a vida deixava de fazer sentido... para mim eu tinha morrido ali, naquele momento. Agora dou por mim a pensar será que valeu mesmo a pena, esperar por uma pessoa inalcançável?
- cala-te consciência, não te quero ouvir, se valeu ou não a pena não interessa ao menos eu tentei...
Eu sabia que desta vez a minha consciência até que foi pertinente, mas o que me interessa saber se valeu ou não a pena, sempre luto por aquilo que acho que é o mais correcto para mim, e tenho a certeza que ela me iria fazer bem.
Naquele momento ali, renasci, parecia ter começado dentro de mim uma nova etapa, já me lembrava de todos os nomes, todos os meus amigos e sim eles nunca me tinham abandonado, eles tinham me avisado que aquela não seria a melhor maneira de encarar a situação presente. so que, não lhes dei ouvidos como sempre... obrigado a eles e obrigado por fazerem da minha vida algo que vale a pena viver.

Rain!


Sim a chuva, aquele aglomerado de moléculas de h2o que se fazem cair do céu com o objectivo de renovar o ciclo da água e manter a vida como ela é. Agora a chuva é muito mais que isso, cada gota de água que cai para a seca terra da miserável vida que vivemos transforma-se em um som único que faz os nossos ouvidos atenciosos escutadores de uma orquestra natural.
Após desta desalmada queda de gotas, a terra transmite uma melancolia apaziguadora, que nos tranquiliza a mente, espirito e corpo. A chuva é compreensivamente fria e objectiva mas apega-se tanto aos nossos sentimentos, que simplesmente os leva ou os purifica.
Por isso na próxima chuvada libertem-se e oiçam aquilo que querem ouvir já que "elas nos farão renascer a cada momento"...

segunda-feira, 5 de maio de 2008

think


Dou por mim a fazer aquilo que melhor sei fazer mas que por vezes se torna muito incomodo e inoportuno.... pensar.
Vocês perguntam: pensar que é aquela coisa tão boa que toda a gente devia gostar de fazer já que nem toda a gente sabe como o fazer...
A essas pessoas respondo: pois é o problema é quando começamos a pensar no meio das aulas em barbaridades, do estilo “qual vai ser hoje o meu almoço ou que raio é que estou aqui a fazer nesta aula se de química não percebo nada ou ainda melhor porque raio pessoas como aquela rapariga existem”.
Exacto a maior parte das vezes quando pensamos em coisas é quando houve uma espécie de abalo nas nossas mentes, ou seja não é quando tudo está bem é que pensamos em coisas estúpidas para ficarmos menos bem dispostos mas sim o contrario, quando nos encontramos um bocado perdidos pensar parvoíces é uma muito boa solução com uma alta eficácia.
E vejam só aqui estou eu, esta foi mais uma parvoíce em que pensei, as coisas funcionam assim, claro que não vou generalizar os casos, aquilo que se calhar funciona comigo pode não funcionar com vocês mas “give it a try”.